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Piloto é preso após queda de balão que matou jovem no interior de São Paulo

Acidente com 33 passageiros ocorreu em voo irregular; vítima fatal comemorava o Dia dos Namorados com o marido

15/06/2025

/ Por Redação
Piloto é preso após queda de balão que matou jovem no interior de São Paulo | Reprodução/g1
Piloto é preso após queda de balão que matou jovem no interior de São Paulo | Reprodução/g1

Um grave acidente envolvendo um balão na manhã deste domingo (15/6) em Capela do Alto, interior de São Paulo, resultou na morte de Juliana Prado de Oliveira, de 27 anos, e deixou pelo menos 11 pessoas feridas. O piloto foi preso em flagrante por homicídio culposo agravado e por realizar atividade irregular de balonismo, segundo informou a polícia.

A aeronave transportava 33 passageiros, além do piloto e de um ajudante, quando caiu na zona rural do bairro Distrito do Porto, próximo à estrada municipal Vereador Geraldo Portela. A Polícia Militar disse o piloto apresentava documentação irregular e possuía licença apenas para voos particulares, o que impede o transporte de passageiros. Ele foi encaminhado à delegacia para prestar depoimento.

A vítima fatal participava do passeio em comemoração ao Dia dos Namorados, ao lado do marido. Testemunhas relataram que o balão decolou de Boituva (SP) e caiu após bater duas vezes no solo, o que provocou a queda de ao menos quatro ocupantes do cesto. Os feridos foram socorridos e encaminhados ao pronto-socorro de Capela do Alto e ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS).

O acidente foi registrado por volta das 8h. Vídeos gravados por moradores mostram o balão voando muito baixo instantes antes da queda. Técnicos da perícia e do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) foram acionados e investigam as causas do ocorrido, ainda não informadas.

A Confederação Brasileira de Balonismo informou que o balão não possuía registro e não fazia parte do campeonato realizado no fim de semana em Boituva, cidade nacionalmente conhecida como polo do balonismo. A entidade destacou ainda que a empresa responsável pelo voo já havia sido interditada anteriormente pela prefeitura por operar de forma clandestina, mas continuava atuando irregularmente.

O acidente ocorreu em um fim de semana em que, devido às condições climáticas, todos os voos turísticos e profissionais foram suspensos em Boituva, por recomendação dos organizadores e da confederação.

*Com informações do g1

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