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João Vítor pegou 22 anos e meio de prisão por homicídio e furto qualificado em Maceió | Arte: Dicom |
O réu João Vítor dos Santos Rodrigues foi condenado a 22 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, por matar o companheiro Rubens Augusto dos Santos e roubar seus pertences. A decisão foi proferida na última terça-feira (2/7) pelo juiz Carlos Henrique Pita Duarte, da 3ª Vara Criminal da Capital.
Segundo o processo, o crime ocorreu no final de maio de 2024, em Maceió, e foi premeditado. O acusado teria se aproveitado da relação íntima com a vítima, fingindo interesse em manter um envolvimento sexual para executar o plano.
Durante a sentença, o juiz destacou a frieza, crueldade e ousadia da ação. “É alta a reprovabilidade da conduta, sendo praticado o crime de modo voluntário, consciente e livre, portanto, com dolo, sendo reprovável sua conduta e extremamente nefasta ao meio social", afirmou o magistrado.
A vítima, que era instrutor de dança e recreador, havia celebrado aniversário recentemente. Amigos e familiares notaram seu desaparecimento após o último encontro com o acusado. Imagens de câmeras de segurança e relatos testemunhais mostraram que os dois passaram o dia juntos, incluindo idas à praia e a um restaurante.
À noite, seguiram para a casa da vítima, onde o crime ocorreu. Rubens foi morto com golpes de um instrumento contundente. Após o homicídio, João Vítor retornou à residência e levou celulares, caixas de som, cartões bancários e dinheiro. O réu teria usado os cartões da vítima para fazer compras, uma tatuagem e um tratamento dentário.
Além da pena privativa de liberdade, João Vítor foi condenado ao pagamento de 40 dias-multa, valor que será revertido ao Fundo Penitenciário. Pela gravidade do crime e risco de fuga, ele não poderá recorrer em liberdade.