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Academia de Polícia Militar | Foto: Assessoria |
Em nota à imprensa na manhã desta terça-feira (10/6), a Polícia Militar de Alagoas (PMAL) esclareceu as recentes transferências realizadas em cargos estratégicos da corporação. Conforme o comunicado, essas movimentações são práticas rotineiras que têm como objetivo “oxigenar a tropa” e dinamizar a gestão do serviço policial militar.
A nota destaca que a transferência do coronel Mário Xavier, da Academia de Polícia Militar (APM) para o Comando de Policiamento Especializado (CPE), levou em consideração seu extenso currículo, que inclui vasta experiência e capacitações voltadas à área operacional.
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Por sua vez, o coronel Carlos Azevedo foi transferido do CPE para a APM em reconhecimento aos excelentes serviços prestados em funções de gestão anteriormente desempenhadas. A corporação acredita que ambos os oficiais desempenharão papel importante em suas novas funções.
A PMAL também ressaltou que as transferências visam garantir maior isenção nas investigações referentes à fuga do major da reserva Pedro Silva. No último sábado (7), após fugir da Academia, ele invadiu a residência da ex-mulher, no bairro do Prado, em Maceió, mantendo reféns cinco familiares dela.
Durante o episódio, o policial militar matou o filho, Pierre Victor Pereira Silva, de 10 anos, e o ex-cunhado, Altamir Moura Galvão de Lima, de 61 anos, que era sargento da PM. Em seguida, o major foi morto após intervenção do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que finalizou a crise.
A corporação reforçou que os seis militares transferidos em caráter excepcional não possuem qualquer ligação com o incidente, pois nenhum deles estava de serviço no dia em que o fato aconteceu. O termo “caráter excepcional” indica que essas movimentações ocorreram fora do período usual para transferências.